Saúde

Com 78% da população vacinada, queda de mortes em outubro chegou a 68%

Foto: Edemir Rodrigues/Divulgação/GovernoMS Foto: Edemir Rodrigues/Divulgação/GovernoMS

Com 78% da população vacinada ao menos com a primeira dose no Estado, a queda de mortes por covid em outubro chegou a 68%, comparado ao mês anterior. A redução de casos também foi de 18% em relação a setembro. O cenário é o melhor do ano e só fica atrás dos três primeiros meses da pandemia em 2020.

Segundo os dados das autoridades estaduais, foram 48 mortes e 3.456 casos registrados de Covid em outubro, contra 155 (óbitos) e 4.336 (casos) do mês de setembro. A queda nas ocorrências e mortes em função da doença segue por quatro meses consecutivos (julho, agosto, setembro e outubro).

A taxa de transmissão da Covid no Estado que já ultrapassou 1,00, considerado fora de controle, agora permanece abaixo de 0,90 desde a segunda quinzena de julho, estando nesta semana em 0,85. Isto quer dizer que de 100 infectados pela doença, eles transmitem para outras 85.

Para os especialistas o motivo para redução dos casos e mortes por quatro meses consecutivos é o aumento da vacinação na população, que imunizada reduz os casos graves e mortes, além de diminuir também a transmissão do vírus. O resultado reflete na queda da ocupação de leitos e número de internados.

Vacinação

Destaque em nível nacional, Mato Grosso do Sul já vacinou ao menos com a primeira dose 78% da população e 65% com a imunização completa (segunda dose e dose única). Se levar em conta o público adulto este percentual sobe para 96% e 83% respectivamente.

Ao todo já foram aplicadas 4 milhões de doses no Estado. Em relação aos adolescentes de 12 a 17 anos, 77% do grupo estimado já recebeu ao menos a primeira dose. A terceira dose de reforço aos idosos também já chegou a 228.855 pessoas.

Desde o início da imunização, Mato Grosso do Sul está nas primeiras colocações no ranking nacional de vacinação e faz a distribuição dos imunizantes em 12 horas aos 79 municípios do Estado. O governador Reinaldo Azambuja também incentivou os “mutirões” nos municípios, com o lema “vacina no braço e não na geladeira”.

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