DOURADOS

Contratado por R$ 42 milhões, grupo diz que fará 200 cirurgias por mês em Dourados

Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública anunciou que o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados já está pronto para atender

Controller nacional do Grupo GAMP, Michele Rosin apresentou novo modelo de gestão da unidade de Dourados (Foto: Divulgação) Controller nacional do Grupo GAMP, Michele Rosin apresentou novo modelo de gestão da unidade de Dourados (Foto: Divulgação)

O Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados já está pronto para realizar até 200 procedimentos cirúrgicos por mês em sete especialidades médicas. Isso é o que garante o Gamp (Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública), contratado pelo Governo de Mato Grosso do Sul após vencer chamamento público para administrar essa unidade hospitalar pelos próximos cinco anos ao custo de R$ 42 milhões. 

Voltado para cirurgias de baixa e média complexidade, o HR teve 22 leitos revitalizados para oferecer atendimentos em urologia, ortopedia, ginecologia, otorrinolaringologia, oftalmologia e cirurgia geral. “Além disso, estarão disponíveis exames de raio-x, eletrocardiograma, ultrassom, endoscopia e colonoscopia. A regulação das cirurgias eletivas é feita pelo SUS e a expectativa é de que sejam realizados cerca de 200 procedimentos por mês”, detalha o Gamp.

Hospital já está pronto para atender, segundo grupo contratado para administrá-lo.

Sediado em São Paulo, esse grupo informa atuar em várias regiões do Brasil no gerenciamento de unidades de saúde. E garante ter destaque “pela gestão transparente e capacidade de administração de equipamentos de saúde e recursos públicos com responsabilidade e dentro da Lei”. Em Dourados, assumiu no dia 26 de fevereiro a administração da estrutura localizada no Antigo Hospital São Luiz.

Naquela data, foi assinado o contrato entre o Governo do Estado e essa organização social. Vencedora do chamamento público, assumiu a responsabilidade de administrar o HR de cirurgias da Grande Dourados pelos próximos 60 meses. Por isso, receberá R$ 42.966.000, montante que deverá ser pago em parcelas de R$ 716.100,00 por mês, ou R$ 8.593.200,00 por ano. Foi estabelecido ainda um valor máximo de despesas operacionais de R$ 22.378,13 mensais por leito.

Ativado oficialmente no dia 1º de dezembro de 2015 com investimento de R$ 1,2 milhão, no prédio do antigo Hospital São Luiz, o HR era gerido pela Associação Beneficente Douradense, entidade que administra o HE (Hospital Evangélico), mas deixou de atender menos de um ano depois, em novembro de 2016.

“Depois de ficar fechado por quase 16 meses, o Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados (HRCGD), está pronto para voltar à ativa. Após assumir a gestão da unidade, o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), iniciou um intenso trabalho de reestruturação”, destacou o grupo, que apresentou na sexta-feira (27) o novo modelo de gestão para autoridades locais e estaduais. Essa missão coube à controller nacional do Grupo GAMP, Michele Rosin.

 

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