Boletim epidemiológico estadual atualiza dados da covid-19 em Mato Grosso do Sul, e confirma 12 óbitos pela doença. A vítima mais nova, inserida nas últimas 24 horas, é uma bebê, de 2 meses, que tinha síndrome de down. A mais velha, um homem, de 91 anos, que possuía doença cardiovascular crônica. Ambos eram de Campo Grande.

As outras mortes eram de: Campo Grande (4), Corumbá (4), Nova Andradina e Naviraí, e o Estado chega a 165.903 casos confirmados, com 350 infectados registrados até a manhã de hoje, além de 3.024 óbitos desde o início da pandemia.

Número muito elevado de óbitos para um estado do tamanho de Mato Grosso do Sul, mas temos uma taxa de letalidade que é uma das menores do País. Mas mesmo assim, sei que são 3 mil famílias que estão de fato, mais do que ninguém, sofrendo as consequências dessa doença", disse o titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Geraldo Resende, em transmissão na manhã de hoje.

A "taxa de letalidade" é a quantidade de pacientes que contraíram o vírus e que morreram, em comparação ao total de infectados. Portanto, com base nos mesmos dados, é como se quase uma em cada 50 pessoas que pegam covid no Estado morressem do vírus, em média.

Resende também reforçou preocupação com relação ao recente decréscimo de casos, e lembrou que em outubro do ano passado o cenário foi parecido. Houve redução, mas os meses seguintes foram os piores em toda a pandemia.

Dentre os pacientes que são considerados "casos ativos" - ou seja, aqueles que não morreram e não se recuperaram, 463 se encontram hospitalizados em unidades públicas e privadas de saúde, e 6.340 estão em isolamento domiciliar. "Independente (sic) da idade, continue usando máscaras, distanciamento físico e higiene das mãos. Para os grupos prioritários, procure as informações dos seu municípios para saber da vacina", preconizou a secretária-adjunta em Saúde, Crhstinne Maymone.