Os casos diagnosticados no Estado estão distribuídos entre os quatro grupos: H1N1, H2N2, H3N2 e Influenza B.
No primeiro tipo, foram apontados 75 confirmações. Dessas, Campo Grande e Chapadão do Sul lideram o índice de casos com 31 e 13 diagnósticos respectivamente. No H2N2 foram 37 apontamentos e novamente Campo Grande lidera os registros com 14 casos, seguido de Naviraí com 5.
Já em relação ao H3N2 foram 139 registros, o maior entre os grupos da influenza. As cidades com maior índice de diagnósticos foram Campo Grande, com 66 casos, e Naviraí com 15.
Por último, os diagnósticos de Influenza B totalizaram 24 casos com 20 registrados apenas na Capital.
ÓBITOS
Dos diagnósticos por influenza registrados em Mato Grosso do Sul, 30 resultaram na morte dos pacientes. Mais da metade do número de casos foi registrado na Capital. Confira os números:
INFORMATIVO
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas).
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Evitar visitas a hospitais;
- Ventilar os ambientes.
Comentários