Campo Grande registrou redução de 30% no número de casos confirmados de dengue em 2020, se comparado com o ano anterior. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) em todo ano de 2019 foram confirmados 19.647 casos e no mesmo período do ano passado, foram 13.141. O número de óbitos caiu de oito para sete.
Para a secretaria, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, foi possível manter ações necessárias de combate, como a Operação Mosquito Zero – É matar ou morrer, realizada até abril de 2020, com inspeção de 41.187 imóveis e 1.630 focos do mosquito eliminados.
Foram recolhidos ainda materiais inservíveis em seis etapas da ação, realizadas nas regiões do Imbirussu, Anhanduizinho, Bandeira, Lagoa, Prosa e Segredo. Cerca de 250 servidores de vários órgãos municipais estiveram envolvidos. Entre abril e dezembro, ações nas casas foram mantidas, mas seguindo protocolos de segurança.
Ainda no ano passado, em dezembro, o município inaugurou a biofábrica para produção de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que introduzidos na natureza irão inibir a transmissão da dengue, zika e chikungunya, entre outras arboviroses, o que deve contribuir na manutenção dos índices estáveis de notificações destas doenças.
As liberações começam inicialmente pelos bairros Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os wolbitos serão liberados semanalmente, durante 16 semanas, por agentes da Prefeitura de Campo Grande. As liberações ocorrem no período da manhã.
No geral do Estado, a epidemia do ano passado foi grande, contabilizados mais de 72 mil casos e 42 mortes.
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