O Brasil está em alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue, por exemplo, já afeta a vida de milhares de brasileiros. Dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde apontam 94 mil casos prováveis da doença, registrados no período entre 29 de dezembro do ano passado a 1º de fevereiro de 2020.
Por isso, é preciso que a população adote medidas de prevenção ao mosquito. Além disso, as autoridades de saúde recomendam que, em caso de algum sintoma da dengue, Zika e chikungunya, a pessoa deve procurar imediatamente um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados
Segundo o Ministério da Saúde, a dengue causa febre alta súbita, dor de cabeça e dor no corpo e articulações, náuseas e vômitos. Também podem haver manchas vermelhas no corpo e coceira.
Esses sintomas se confundem com os da chikungunya, que tem as dores intensas nas articulações como a característica mais marcante. Quem explica mais é o sanitarista da Fiocruz de Brasília, Cláudio Maierovitch.
“No caso de chikungunya, está mais relacionada às dores nas articulações. A pessoa que tem a doença tem dificuldade de se levantar, de andar. Há uma outra diferença entre dengue e chikungunya: esta pode durar mais tempo que a dengue, durando de um mês até anos.”
Já a Zika, ainda segundo o médico, se manifesta pela febre não muito alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas no corpo com coceira, vermelhidão nos olhos e cansaço.
“A Zika pode durar menos tempo, também podendo ter dores nas articulações do corpo, porém muito menor do que no caso de dengue ou de chikungunya.”
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