O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, revelou que o Estado não vai adotar protocolo de uso de remédios para covid-19. Ele ponderou que caberá aos médicos a decisão de prescrever estes medicamentos aos pacientes. “Ele que vai decidir se é importante, sendo responsável pela preescrição”.
Geraldo afirmou que “não existe” medicamento comprovado para uso contra o covid-19, e sim apenas pesquisas em andamento, sem comprovação científica. “O único remédio para a doença por enquanto é o isolamento”.
Ele acrescentou que o Estado vai ficar “longe do processo de politização” da doença, em relação ao uso deste ou daquele medicamento. "Não faremos protocolo de uso de remédios. Nós somos guiados pela ciência. Aqueles medicamentos que o pessoal acreditam ser a pílula milagrosa contra o covid, se o cidadão quiser usar, terá que ser prescrito por seu médico”.
Aval – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), deu aval para sua equipe de saúde colocar em prática a sugestão de um grupo de 250 médicos para implantação do tratamento preventivo contra o covid-19, com o uso dos medicamentos HidroxiCloroquina, Cloroquina, Azitromicina, Claritromicina e Ivermectina.
A intenção era publicar adesão a este protocolo para padronizar o uso de tais medicamentos para quem testou positivo ao novo coronavírus e que ainda não apresenta sintomas. O objetivo principal é evitar agravamento dos casos e assim, reduzir a mortalidade da doença.
A reunião ocorreu na última quinta-feira (02), mas até o momento não foi definido ou publicado o protocolo para uso dos medicamentos. Esta ação preventiva teria como base as experiências realizadas no Brasil, entre elas na cidade de Belém do Pará, assim como na Espanha.
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