O Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, fez um alarme preocupante durante coletiva online realizada na manhã deste sábado (6/6) para transmissão dos dados do boletim epidemiológico da Covid-19. O titular da pasta prevê “o pior” ocorrendo em Mato Grosso do Sul nas próximas semanas.
Com 135 novos casos positivos em um dia, a unidade da federação chega agora a 2.132 pessoas infectadas, 45 delas internadas. Outros 21 óbitos foram registrados até o momento nesta pandemia.
“Vou fazer um apelo aqui para a participação da sociedade. Só vamos sair vitoriosos, com menos mortes e menos taxa de ocupação de leitos, se houver a participação de cada um”, disse o secretário.
Em seguida, Geraldo alerta a população de se pagar um ‘preço muito caro’ por não adotar as medidas de prevenção da OMS (Organização Mundial de Saúde), entre elas, o distanciamento social e o isolamento domiciliar e relata até a possibilidade de um colapso no sistema de saúde local.
“Vamos pagar um preço muito claro, tendo em vista que há projeções que o pior estar por vir. As próximas semanas serão decisivas e podemos ter aqui no Mato Grosso do Sul a reprodução do colapso que ocorreu em várias unidades da federação, e isso nos preocupa muito”, afirmou.
No Estado, dos 2.132 casos confirmados da doença, 1.085 são monitorados pelas vigilâncias sanitárias, com 1.040 em isolamento domiciliar e 45 internados, 18 deles em UTI’s (Unidades de Tratamento Intensivo). Outros 1.026 já se recuperaram.
Em relação às mortes, oito ocorreram em Campo Grande, cinco em Três Lagoas, duas em Dourados – um dos pacientes faleceu em Tocantins, mas como parte do protocolo do Ministério da Saúde, é contabilizado na cidade de origem -, Brasilândia e Batayporã e uma em Vicentina (ocorrido no Estado de São Paulo) e Paranaíba.
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