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Leishmaniose Visceral matou duas pessoas em Mato Grosso do Sul

Estado tem nove casos confirmados de Leishmaniose Visceral em 2020 - Crédito: A. Frota Estado tem nove casos confirmados de Leishmaniose Visceral em 2020 - Crédito: A. Frota

Informe epidemiológico divulgado na terça-feira (31) pelo Governo de Mato Grosso do Sul revela que duas pessoas morreram em decorrência de Leishmaniose Visceral neste ano. Ambas as vítimas fatais da doença residiam no interior do Estado, uma em Paranaíba e outra em Aquidauana.

O Informe Epidemiológico nº 1/ 2020 Leishmaniose Visceral é assinado por Rafael Ovidio de Oliveira, gerente técnico de Zoonoses da Coordenação Estadual de Vigilância Epidemiológica. Ele detalha que os casos confirmados somam nove em 2020.

“A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença de notificação compulsória e, por isso, todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, através da ficha de investigação padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Por ser uma doença de evolução crônica, para a análise foram excluídas as duplicidades encontradas no SINAN Estadual”, pontua.

Ainda de acordo com a publicação, desde 2011 foram confirmados 1.705 casos da doença e 123 óbitos em território sul-mato-grossense. Neste ano, foram nove confirmações, em Aquidauana (2), Campo Grande (2), Coxim (1), Paranaíba (1), Pedro Gomes (1), Ponta Porã (1), e Três Lagoas (1).

Conforme a série histórica detalhada no documento, em 2011 Mato Grosso do Sul teve 279 casos e 16 mortes, números que passaram, respectivamente, para 317 e 20 em 2012, para 248 e 23 em 2013, para 183 e 12 em 2014, para 139 e 10 em 2015, para 130 e 8 em 2016, para 157 e 8 em 2017, para 114 e 8 em 2018, e para 129 e 16 em 2019.

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