Cumprindo agenda na manhã desta sexta-feira (8/3) em Dourados, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), garantiu que não faltará recursos por parte do governo federal para o término das obras do Hospital da Mulher e da Criança, que funcionará anexo ao Hospital Universitário, e também para o Regional, construído em parceria com o governo do Estado às margens da BR-463.
Em meio a protesto de indígenas e profissionais contrários a municipalização da saúde indígena, o ministro alegou estar disposto a debater o caso, mas deixou claro que atualmente o modelo usado pelo país é caro e com pouca eficiência.
Ao chegar no HU acompanhado do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), Mandetta atendeu a imprensa e visitou as obras da unidade que atenderá mulheres e crianças de toda a região.
“Essas duas unidades são prioridades para a região, assim como investimentos em outras cidades do MS (...) Há uma ordem do presidente Jair Bolsonaro para que não haja obras paradas (...) Não dá mais para improvisar e não dá mais para que Dourados não se consolide como polo de saúde. Hoje Campo Grande já se fadiga, então é necessário que esse polo, que é mais maduro, seja consolidado”, contou.
Sobre o custeio de outras fases, como aquisição de equipamentos e material humano, o ministro disse já ter se atentado ao fato.
Na mesma linha de Mandetta, o secretário de Saúde Geraldo Resende afirmou acreditar que até o próximo ano, tanto o Hospital Regional, quanto o da Mulher e da Criança estejam atendendo a população da região.
“Aqui [Hospital da Mulher e da Criança] está sendo erguido talvez a melhor estrutura para atendimento à mulher da região Centro-Oeste. A obra está bastante avançada e queremos fazer todo o esforço para que tenha terminado já em meados do ano que vem. Tem recurso para a primeira etapa [Hospital Regional] e queremos que essa obra avance muito esse ano para junto do Hospital da Mulher, podermos ter em 2020 um novo patamar de saúde pública para Dourados e região”, contou o secretário.
Após caminhar pelo local, ambos se dirigem ao canteiro onde funcionará o Hospital Regional.
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