Nos sete dias transcorridos entre 12 e 19 de agosto Mato Grosso do Sul teve mais 380 casos confirmados de dengue. Conforme os dois boletins mais recentes divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, o número total passou de 35.571 para 35.951.

Em igual período, as notificações tiveram alta de 458 e foram de 67.333 para 67.791. Na série histórica elaborada pelas autoridades estaduais, só é inferior aos anos de 2013, que encerrou com 99.748, e 2019, findado com 85.568.

Ante uma população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2.778.986 habitantes, a incidência da doença no território sul-mato-grossense está em 2.439,4, classificada como alta e a segunda maior entre as 27 unidades da federação (26 estados e o Distrito Federal).

Apesar desses números, os óbitos seguem estáveis em 39, dos quais 24 ocorridos com pessoas que apresentavam comorbidades.

A primeira vítima fatal da dengue no Estado neste ano foi um homem de 29 anos, morador em Corumbá, sem nenhum outro problema de saúde relatado, com início dos sintomas em 3 de janeiro e falecimento no dia 9 daquele mesmo mês.

Já a morte mais recente é datada de 30 de maio, referente a um homem de 43 anos, residente em Ponta Porã, portador de diabetes e hipertensão que teve os primeiros sintomas no dia 18 daquele mês.

Campo Grande é o município com mais casos confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul. A capital acumula 11.687 diagnósticos positivos, seguida por Três Lagoas (2.721), Ponta Porã (2.614), Amambai (1.733), e Dourados (1.201). Os demais têm menos de mil confirmações da doença.