O médico Frederico de Oliveira Weissinger, membro do Comitê de Gerenciamento de Crise da Covid-19 em Dourados, disse nesta terça-feira (2) não ter como afirmar se os aventais de plástico usados por profissionais da UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento) são adequados para a situação retratada.
Na segunda-feira (1), a 94FM noticiou que um servidor da saúde pública municipal publicou foto nas redes sociais mostrando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) supostamente disponibilizados pela Prefeitura de Dourados para a maioria dos profissionais, produzidos com o mesmo material usado para fazer sacos de lixo. (saiba mais)
Nesta manhã, ao anunciar que Dourados chegou a 339 casos confirmados do novo coronavírus e tornou-se o município com mais diagnósticos positivos em Mato Grosso do Sul, à frente até mesmo da capital, Campo Grande, com 317, o médico garantiu apenas que os capotes de plástico não foram adquiridos pela administração municipal.
“Isso foi uma doação para que se observasse se poderia ser utilizado”, afirmou, citando ainda que os protocolos são muito bem estabelecidos sobre uso de EPIs e existem situações distintas para o uso de cada profissional, dependendo da locação. Citou, como exemplo, a diferença entre quem atende em centro cirúrgico ou ambulatório.
“Os EPIs têm que ver onde foram usados. Não tenho informação de onde foi usado para afirmar se está apto ou não. Vi a foto e não consigo identificar onde estava essa pessoa. Se estivesse dentro do centro cirúrgico estaria errado”, pontuou Weissinger.
Segundo o médico, “EPI não é uma dificuldade exclusiva de Dourados, é uma dificuldade mundial”.
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