Nas duas primeiras semanas de julho, a cada 3 horas e meia uma pessoa morre vítima da covid-19 em Mato Grosso do Sul. Esse ritmo em junho era de 1 óbito a cada 9 horas e meia. E a rotina de sepultamentos fica a cada semana pior nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.
Nesta quarta-feira, mais 6 mortes entraram no boletim do coronavírus. Todas as vítimas notificadas desde ontem são mulheres. Uma delas é de Naviraí, de 82 anos, outra em Miranda, de 46, uma morreu em Sidrolândia, 65, e uma em Aquidauana, de 27.
Campo Grande teve mais duas mortes, de mulheres de 72 e de 81 anos e chega a 45 vítimas fatais, eram 12 até o fim do mês passado. Na Capital, com mias 345 confirmações, o coronavírus ultrapassou a marca de 5 mil contaminados, atingindo 5.181 pessoas.
Assim como os óbitos, as internações seguem subindo, com a maior taxa de ocupação de UTIs dos últimos dias registrada nesta quarta-feira em duas macrorregiões: 77% em Corumbá, 73% em Campo Grande. Em Dourados esse índice é de 56% e de 43% em Três Lagoas.
São 309 pessoas hospitalizadas em decorrência da covid-19, com 142 em UTIs.
Cidades pequenas preocupam pela expansão em número de contaminados. "Estamos fazendo trabalho para conter", garantiu o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende.
No interior, Dourados tem caído nas confirmações diárias, após 2 meses como epicentro da doença no Estado. Por outro lado, Corumbá sobe dia a dia, com mais 60 contaminações desde ontem.
Juti, município com apenas 5,5 mil habitantes, ontem registrou 52 infectados. Dourados aparece só em 4º lugar no ranking de novos casos hoje, com 48. Sidrolândia teve 32, assim com Três Lagoas.
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