Os primeiros “Wolbitos”, como foram batizados os mosquitos Aedes aegypt com a bactéria Wolbachia, produzidos na Capital, foram soltos nesta quinta-feira, dia 10, no bairro Aero Rancho. Os insetos terão a missão de reduzir os casos de Dengue, Zika e Chikungunya, que já ultrapassaram os 71 mil só neste ano.
A Biofábrica, responsável pela produção também foi inaugurada nesta quinta-feira, e terá a capacidade de produção semanal de um milhão e meio de mosquitos com bactéria Wolbachia. Geraldo Resende, secretário de Estado de saúde, classifica a ação como mais uma ferramente de combate ao mosquito.
Em Campo Grande sete bairros farão parte do projeto este ano: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Já na segunda fase, mais 11 bairros serão incluídos no método: Alves Pereira, Centro Oeste, Jacy, Jockey Club, Los Angeles, Parati, Pioneiros, Piratininga, Taquarussu, Moreninha e América. E ne sequência, municípios do interior.
Só este ano, foram 42 mortes por dengue confirmadas e 71.457 casos notificados. Mato Grosso do Sul é o segundo estado do País no ranking de incidência da doença. Desde janeiro de 2020, a SES já investiu R$ 11.527.087,93 de recursos próprios em ações de combate às arbovirores.
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