Gloria Hiroko Chapman ficou sabendo dos planos de seu marido dois meses antes de John Lennon ser assassinado pelo fã em frente ao edifício Dakota - onde vivia com a esposa Yoko Ono - em Nova York, no ano de 1980, com quatro tiros.
Gloria revelou ao The Mirror que quando assistiu a notícia da morte do ex membro de The Beatles na televisão, já tinha em mente que o responsável era seu marido. "Eu sabia que tinha sido Mark. Como eu soube? Dois meses antes, Mark havia viajado a Nova York. Ele veio para casa assustado, me dizendo que, para ganhar fama, ele planejava matar Lennon", declarou.
Gloria também afirmou sobre a segunda viagem de Mark a Nova York: "A única razão pela qual aceitei outra viagem do Mark foi porque acreditei quando ele disse que precisava crescer como adulto e marido, e precisava de tempo para pensar na vida dele", ela confessou durante a entrevista concedida.
De acordo com ela, houve insistência para que o marido se desvencilhasse completamente da arma na época em que planejava cometer o crime. "Ele disse que jogou sua arma no oceano, mas mentiu para mim", afirmou.
Chapman está preso há 37 anos, desde que assassinou o ex-beatle em 1980. Segundo sua pena de 20 anos, haveria possibilidade de prisão perpétua de acordo com avaliações periódicas. Desde que completou os 20 anos, ele teve o pedido de liberdade condicional negado sete vezes.
O crime que custou a vida do músico John Lennon foi realizado por causa da raiva que Champan sentia da hipocrisia - segundo ele - existente na música Imagine , em que Lennon dissertava sobre como seria a vida sem posses, enquanto ele mesmo era um milionário. Mark via o cantor como alguém cheio de falsidade.
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