Nesta quinta-feira (24), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do 4º trimestre de 2021. A pesquisa aborda informações sobre o mercado de trabalho e características da população.
Com recuo de 1,2 ponto percentual, a taxa de desocupação em MS foi de 6,4% no quarto trimestre de 2021, 3ª menor do país. Há 92 mil pessoas desocupadas no Estado. Já o contingente de ocupados chegou a 1,34 milhão, crescimento de 3,5% em relação ao trimestre anterior.
Conforme o levantamento, MS tem a 6ª menor taxa de informalidade do país e teve um aumento de 6,6% entre as pessoas com carteira de trabalho nas empresas do setor privado. Entretanto, o rendimento médio dos sul-mato-grossenses caiu 7,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Se comparado às outras UFs, MS permanece com a 3ª menor taxa de desocupação, ficando atrás somente de Santa Catarina (4,3%) e Mato Grosso (5,9%). O maior valor foi verificado em AP (17,5%).
Já a população fora da força de trabalho - que não estava nem ocupada nem desocupada - manteve-se estável em 721 mil, quando comparada com o trimestre anterior (726 mil). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, também houve estabilidade com redução de 45 mil pessoas.
No quarto trimestre de 2021, foram estimadas 1.343 mil pessoas ocupadas no estado, aumentando em 118 mil (9,6%) pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 45 mil pessoas, ou seja, variação de 3,5%.
Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.
A taxa de informalidade de MS para o terceiro trimestre de 2021 ficou em 35,59% da população ocupada. No trimestre anterior, o valor registrado foi de 36,7%. Em números absolutos são 478 mil trabalhadores nesta situação, sendo que no terceiro trimestre eram 476 mil.
A taxa de informalidade no Brasil ficou em 40,7%. Entre as unidades da federação, o estado tem a 6o menor taxa de informalidade, mesma posição do trimestre anterior. As maiores taxas foram registradas no Pará (62,7%) e Maranhão (59,4%) e a menor em Santa Catarina (27,3%).
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