A cozinha de um apartamento de Campo Grande passou por aquela transformação impressionante. Em cinco meses, o ambiente saiu da estética anos 1980 e ganhou o conceito moderno e sofisticado. O projeto foi executado pela JC Arquitetura, escritório das arquitetas Julieta Sahib e Camila Sahib.
As duas profissionais não só reformaram a cozinha do chão ao teto, como também trocaram todos os móveis da área. No ambiente, os principais destaques são os armários de madeira e o porcelanato, esse último faz referência e imita a estética do mármore branco.
De acordo com Camila, os moradores que adquiriram o apartamento não planejavam fazer grandes alterações. O primeiro passo, que culminou para a repaginada completa no imóvel, foi a vontade de trocar os pisos.
“Os clientes compraram um apartamento antigo, porque eles achavam que as plantas novas não tinham disposição de quartos grandes. Eles não gostaram do piso e resolveram reformar todo o apartamento, desde o gesso a iluminação”, explica.
Confira o vídeo na íntegra:
Antes da reforma, as paredes da cozinha eram decoradas com azulejos acetinados e a maioria dos armários apresentavam o mesmo tom. A paleta branca predominava em todo o ambiente, enquanto o piso apresentava variações do tom grafite e era o único a fugir dessa composição.
Conforme a arquiteta, o estilo anterior da cozinha não apresentava uma definição clássica, pois não contava com algumas características essenciais. “Imita o clássico antigo, mas não chega a ser, porque não tinha materiais mais naturais, como madeira e pedra”, afirma.
Após o projeto, a cozinha ganhou estética clean, que deixou o ambiente mais leve e contribuiu para proporcionar uma sensação de amplitude no cômodo. Os móveis, que foram encomendados sob medida pelas profissionais, apresentam cores neutras e harmônicas.
O tom verde dos armários combinou com a bancada de porcelanato e a madeira ripada, que chega até o teto e foi empregada como painel. A disposição dos armários, segundo Camila, foi um dos pedidos especiais do casal. “Eles pediram bastante armários, iluminação e uma mesinha para tomarem café da manhã”, revela.
A mesinha mencionada pela profissional foi desenvolvida com o mesmo material das bancadas e das divisões entre os painéis de madeira ripada, o porcelanato. Para dar um charme especial, as duas arquitetas escolheram quatro cadeiras Charles Eames Eiffel Wood Design. As cadeiras transparentes foram mais um detalhe que realçou e contribuiu para a estética clean.
Sobre o projeto, a arquiteta comenta que não existe conceito correto quando falamos sobre o ambiente da cozinha. Ela ressalta que tudo depende do gosto e interesse do cliente. “Tem muita gente que fala o que é certo ou errado na cozinha, mas depende da necessidade de cada cliente. Não tem um projeto padrão, é mais personalizar”, finaliza.
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