O jornalista Dave Itzkoff, do New York Times, escreveu um livro sobre a vida de Robin Williams. Na obra intitulada “Robin”, ele faz revelações que surpreenderam muita gente, comprovando que o ator já dava muitos sinais de depressão e tendências suicidas, mas ninguém quis enxergar. Ou, talvez, ninguém conseguiu ver isso com transparência. Robin Williams se suicidou em 2014 e deixou o mundo chocado.
Dois divórcios
Dave Itzkoff argumenta que Robin Williams não conseguiu superar suas separações. Em mais de uma ocasião, ele disse que “se divorciar é caro” – e talvez não tenha se referido ao dinheiro. A segunda separação dividiu sua família e a relação com os filhos. “Ele estava certo de que tinha nos decepcionado. E nunca aceitou. Algo triste, pois todos nós o amávamos e queríamos a felicidade dele”, explica seu filho.
Parkinson
De acordo com o livro, Robin tinha vários problemas de saúde e foi diagnosticado com mal de Parkinson. Mas talvez os médicos estivessem equivocados. O autor do livro sustenta que Williams sofria de uma outra doença, uma forma de demência incurável, que aumentava a tendência ao suicídio.
Depressão
Tudo isso se somava a uma grave crise profissional. O livro revela que, certa vez, ele disse chorando à sua amiga e maquiadora Cheri Minns: “não consigo, não sei como ser engraçado”. O ator participava de uma série televisiva que tinha fracassado e, depois disso, nunca mais quis atuar. Ele não se considerava preparado.
Vícios
Segundo a biografia, Robin Williams foi se afastando de tudo e de todos. De seus filhos (com a segunda mulher), de sua terceira esposa, das festas e de encontros com amigos. De acordo com o livro, meses antes de morrer, Robin Williams foi internado em um centro de desintoxicação onde já havia estado anos atrás, quando teve problemas com vício e buscou a medicação para tentar se encontrar.
Carreira
A carreira de Robin McLaurin Williams teve início em 1977, quando começou a atuar na TV. Na época, ele já demonstrava seu talento para a comédia. Fez várias participações na série “The Richard Pryor show”. Depois, foi para o cinema e, em 1980, interpretou o marinheiro Popeye nas telonas. Além do viés cômico, Williams se destacou em dramas que foram sucessos de bilheteria, como “Bom dia, Vitenã” (1987), “Sociedade dos poetas mortos” (1989), “Tempo de despertar” (1990), “O pescador de ilusões” (1991) e “Gênio Indomável” (1997), que lhe rendeu seu único Oscar.
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